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Mostrando postagens de outubro, 2017

Ato Inter-Religioso pela Paz - 31.10.2017

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão

Sacerdote da Primeira Ordem, primeiro santo brasileiro. (1739-1822). Beatificado por João Paulo II e canonizado por Bento XVI no dia 11 de maio de 2007. O brasileiro Antônio de Sant’Ana Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, São Paulo. Seu pai era Antônio Galvão de França, capitão-mor da província e terciário franciscano. Sua mãe era Isabel Leite de Barros, filha de fazendeiros de Pindamonhangaba. O casal teve onze filhos. Eram cristãos caridosos, exemplares e transmitiram esse legado ao filho. Quando tinha treze anos, Antônio foi enviado para estudar com os jesuítas, ao lado do irmão José, que já estava no Seminário de Belém, na Bahia. Desse modo, na sua alma estava plantada a semente da vocação religiosa. Aos vinte e um anos, Antônio decidiu ingressar na Ordem franciscana, no Rio de Janeiro. Sua educação no seminário tinha sido tão esmerada que, após um ano, recebeu as ordens sacerdotais, em 1762. Uma deferência especial do papa, porque ele ainda não tinha completado a id

Papa: nem maquiagens nem hipocrisia, só verdades no coração

Cidade do Vaticano (RV) – O Senhor nos dê a graça da “verdade interior”. Esta foi a oração do Papa na missa celebrada na manhã de sexta-feira (20/10) na capela da Casa Santa Marta. Francisco comentou a Carta de São Paulo aos Romanos, em que se exorta a aderir com um ato de fé a Deus, explicando qual seja o “verdadeiro perdão de Deus”, isto é, o perdão gratuito que vem da Sua graça, da Sua vontade, e não certamente do que pensamos obter com as nossas obras. “As nossas obras são a resposta ao amor gratuito de Deus, que nos justificou e que nos perdoa sempre. E a nossa santidade é justamente receber sempre este perdão. É o Senhor, Ele nos perdoou o pecado original e nos perdoa todas as vezes que O procuramos. Nós não podemos perdoar os nossos pecados com as nossas obras, somente Ele perdoa. Nós podemos responder com as nossas obras a este perdão.” No Evangelho do dia, de Lucas, prossegue o Pontífice, Jesus nos faz entender “outro modo de buscar a justificação”, propondo-nos a

Feliz Dia do Professor!

Mensagem do Papa Francisco aos brasileiros pelos 300 anos de Aparecida

Cidade do Vaticano (RV) – “Não se deixem vencer pelo desânimo. Confiem em Deus, confiem na intercessão de nossa Mãe Aparecida.” Esta é a exortação do Papa Francisco ao povo brasileiro, no dia em que a nação celebra a sua Padroeira. Com “saudades” do país, Francisco conclui a mensagem com um encorajamento: “O Brasil, hoje, necessita de homens e mulheres que, cheios de esperança e firmes na fé, deem testemunho de que o amor, manifestado na solidariedade e na partilha, é mais forte e luminoso que as trevas do egoísmo e da corrupção”. Texto da mensagem do Papa Francisco Querido povo brasileiro Queridos devotos de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil Minha saudação e minha bênção especial para todos vocês que estão vivendo em Cristo Jesus o Ano Mariano do Jubileu dos 300 anos do encontro da Imagem da Virgem Mãe Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul. Em 2013, na ocasião de minha primeira viagem apostólica internacional, tive a alegria e a graça de estar no Santuário

História de Nossa Senhora Aparecida

Foi em 1717 que uma imagem simples e quebrada transformou a fé de um povo até receber o título de Padroeira do Brasil.  Tudo começou quando os pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia,  foram encarregados de conseguir peixe para o banquete que a Vila de Santo Antônio de Guaratinguetá iria oferecer a Dom Pedro de Almeida e Portugal, o Conde de Assumar, que na época também era o Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, e estava visitando a região no período de 17 a 30 de outubro de 1717. Foi após várias tentativas de pesca, que os três pescadores tiraram das águas escuras do Rio Paraíba uma imagem de Nossa Senhora, que veio nas redes em dois pedaços: primeiro o corpo e em seguida, rio abaixo, a cabeça.João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia depois de colocar a imagem dentro do barco, puderam vivenciar a ação da Mãe de Deus. Os pescadores que antes não tinham conseguido pescar nada, encheram as suas redes com uma quantidade abundante de peixes. 

Convite para a apresentação do Coral da Guarda Civil Metropolitana

Rafael Tobias de Aguiar

Rafael Tobias de Aguiar nasceu em Sorocaba no dia 4 de outubro de 1794, filho do Coronel Antônio Francisco de Aguiar, negociante e administrador do Registro de Tropas em Sorocaba, e de Gertrudes Eufrosina de Aguirre. Em 1798 foi inscrito pelo pai no Quadro de Regimento de Cavalaria da Vila. Aos treze anos veio para São Paulo para dar continuidade aos estudos de primeiras letras iniciados com os monges beneditinos, onde fez cursos de Latim, Retórica e Filosofia. Com a morte do pai, em 1818, retornou a Sorocaba e o sucedeu na administração dos bens da família enquanto proprietário, fazendeiro e comerciante, acumulando, também, funções públicas no Registro de Animais, na Real Fábrica de Ferro de Ipanema, tornando-se destacado arrematador de impostos, o que o ligava às maiores fortunas locais. Entrou na política em 1821 quando foi nomeado eleitor de comarca para eleger os deputados às cortes constituintes de Lisboa. Nessa época, o voto era indireto e a condição de votar e ser votado

Memória de São Francisco de Assis

Tempo Comum Lc 9,57-62 “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino de Deus.” No evangelho deste dia, somos chamados a não pormos as mãos no arado e olhar para trás. Assim também fez São Francisco, que procurou gloriar-se na cruz do Senhor, renunciando a sua própria vontade. Para Francisco, o ponto crucial é estar em espírito e verdade, sentindo a presença constante de Deus pela pessoa de Jesus Cristo e mostrar que Jesus é o centro, Caminho, Verdade e Vida, para que o discipulado aconteça, numa dinâmica em confronto constante com Cristo, de modo a levar-nos a conversão num conformar-se a Ele. Pela abertura de coração, o Espírito do Senhor imprimirá em nós a graça santificadora a partir da nossa decisão em fazer a sua vontade pelo exercício de fé. Porém, quanto mais fé tivermos, mais sensibilidade teremos de sentir a presença viva de Cristo, levando-nos ao compromisso, a ser sacrário e ao mesmo tempo templos do Espírito Santo, assumindo uma nova identidade crist

Manhã franciscana de fé e devoção em São Paulo

Moacir Beggo Mais do que a bênção dos animaizinhos, a Festa de São Francisco de Assis, desde o dia 3, com o Trânsito (passagem), até  4 de outubro, é sempre um momento celebrativo, reflexivo e muito provocativo. Principalmente em tempos da Encíclica Laudato Si’. Os frades que presidiram as Celebrações Eucarísticas na manhã desta festa franciscana foram enfáticos em citar o Papa Francisco e seu pedido de socorro pela Mãe Terra. São Francisco de Assis é Padroeiro da Paróquia da Vila Clementino e do Convento na região central de São Paulo. Os dois lugares são referências neste dia, onde o povo demonstra sua fé e devoção no santo que se encantava com o jeito de Deus humanizar-se com extrema humildade e simplicidade. O Definidor da Província da Imaculada, Frei Gustavo Medella, presidiu a Missa das 10h30 no Convento São Francisco, que neste 2017 também está celebrando 370 anos de fundação. Frei Medella fez sua homilia a partir do canto de entrada, a conhecida oração “Senhor, fazei

TRÂNSITO

O Trânsito de São Francisco é uma celebração que faz memória dos últimos momentos do santo na terra através de uma piedosa encenação. No Convento São Francisco foi celebrado ontem (3/10), às 18 horas. Frei Diego Melo fez a pregação e chamou a atenção que esta data, 3 de outubro de 1226, pode ser celebrada como uma simples recordação dos últimos momentos de vida de São Francisco, ou seja, um fato acontecido há mais de oito séculos, “que em nada toca a nossa vida concreta, servindo apenas para uma rápida e passageira emoção e, de certa forma, como um tranquilizante de nossas consciências”. Mas Frei Diego fez a seguinte provocação: “Há outra forma de memória, que é uma recordação mais desafiadora e até mesmo desconfortante. Trata-se da recordação do passado da qual surgem novas e desafiadoras perspectivas para o presente e para o futuro. Essa segunda maneira de fazermos memória desse trânsito de São Francisco, em que procuramos tirar lições para a nossa atualidade, talvez esteja m

Feliz festa de São Francisco de Assis!

Caríssimos irmãos e irmãs, Que o Senhor lhes dê a Paz e todo o Bem! Na oração das primeiras Vésperas da Solenidade de São Francisco de Assis, proclamamos a seguinte antífona no responsório breve: “Francisco, pobre e humilde, entra rico nos céus, com hinos celestes é honrado”. Este binômio, “pobre e humilde” se repete na oração conclusiva de todas as horas canônicas: “Ó Deus, que fizestes o seráfico Pai São Francisco assemelhar-se ao Cristo por uma vida de humildade e pobreza, concedei que, trilhando o mesmo caminho, sigamos fielmente o vosso Filho, unindo-nos convosco na perfeita alegria”. Pobreza e humildade são duas virtudes-irmãs exaltadas pelo próprio Pai Seráfico na sua Saudação às Virtudes: “Senhora santa pobreza, o Senhor te salve com tua irmã, a santa humildade… A santa pobreza confunde a ganância e a avareza e os cuidados deste mundo. A santa humildade confunde a soberba e todos os homens que há no mundo e igualmente todas as coisas que há no mundo” (SV 2.11-12). N

Trânsito de São Francisco de Assis

Ao cair da tarde de 3 de outubro de 1226, a febre aumentou e as forças reduziram-se como uma chamazinha que sai e não sai do pavio quase seco de óleo. Então Francisco quis ser colocado sobre a terra e pediu que cantassem. E ele também cantou, com os seus, o salmo 141, que fala do desejo de ir para Deus: “Em voz alta ao Senhor eu imploro, em voz alta suplico ao Senhor! Eu derramo na sua presença o lamento da minha aflição, diante dele coloco minha dor! Quando em mim desfalece a minh’alma, conheceis, ó Senhor, meus caminhos! Na estrada por onde eu andava contra mim ocultaram ciladas. Se me volto à direita e procuro, não encontro quem cuide de mim e nem tenho aonde fugir; não importa a ninguém a minha vida! A vós grito, Senhor, a vós clamo e vos digo: ‘Sois vós meu abrigo, minha herança na terra dos vivos’, Escutai meu clamor, minha prece, porque fui por demais humilhado!” Quando, levados pela melodia, os frades começaram a cantar: “Arrancai-me,

Convento e Santuário São Francisco – São Paulo (SP) - Festa de S.Francisco

Francisco de Assis, um homem feito oração

Transformado não só em orante, mas na própria oração (totus non tam orans quam oratio factus), unia a atenção e o afeto num único desejo que dirigia ao Senhor. (2Cel 95) Segundo Celano, Francisco de Assis é a personificação da oração. Dificilmente poder-se-ia ter encontrado uma fórmula mais sintética e mais verdadeira para descrever a dimensão orante de São Francisco. Todo ele se tinha transformado em oração. Ele é o homem do ininterrupto diálogo com o Senhor. Depois de sua conversão, Francisco passa a viver na atmosfera de Deus.  O Poverello percorreu um longo e maravilhoso itinerário em seu relacionamento com Deus: há os suspiros profundos de insatisfação com sua vida quando é chamado a se dirigir a novos horizontes; percorre as planícies onde estão seus irmãos os homens, mormente seus irmãos na vocação de seguimento do Senhor e da forma do santo Evangelho; há essa comunhão constante e amorosa com o Senhor Jesus; passa pela exaltação da bondade do Criador manifestada no sol e n