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Mostrando postagens de julho, 2017

Audiência: a única força do cristão é o Evangelho

Cidade do Vaticano (RV) – Cerca de 20 mil pessoas participaram da Audiência Geral com o Papa Francisco na Praça S. Pedro Tratou-se da última antes da pausa de verão – as audiências serão retomadas em agosto -. O Papa dedicou a sua catequese à esperança como força dos mártires. Ao enviar os discípulos em missão, explicou Francisco, Jesus adverte que o anúncio do Reino comporta sempre uma oposição: “Vocês serão odiados por causa do meu nome”. “Os cristãos amam, mas nem sempre são amados”, disse o Papa. Portanto, os cristãos são homens e mulheres contracorrente, que vivem seguindo um estilo de vida indicado por Jesus – um estilo que Francisco definiu “estilo de esperança”. A única força é o Evangelho Para se parecer com Cristo, é preciso ser desapegado das riquezas e do poder. O cristão percorre o seu caminho com o essencial, mas com o coração repleto de amor. De fato, jamais deve usar a violência. A única força é o Evangelho. A perseguição, portanto, não é uma contradição. S

Santa Ana e São Joaquim

Ana e seu marido Joaquim já estavam com idade avançada e ainda não tinham filhos. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias. Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal. Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

FRANCISCO E A AMIZADE

Francisco de Assis, amigo de Clara de Assis, amigo de Ângelo, de Rufino, de Leão, seu amigo pessoal, confidente, confessor e secretário. Francisco amigo de todos da Fraternidade, Francisco amigo e Irmão de todos os seres da natureza. Uma amizade de presença, carinho, reconhecimento, retribuição, elogios, uma amizade realmente fraterna. Ao seu redor todos se sentem amados. No caminho de Francisco a amizade é uma seta indicativa de lugar relacional, porque traz a raiz sólida de uma força de convivência. Todo o bom relacionamento tem interferência  na vida e na prática. Como atuar no comum sem a força de um amor fraterno pessoal?  Olhemos para Francisco como ele se aproximava de tudo e de todos: como amigo e irmão, com amor cálido, cordial e intimidade fraterna. Temos que aprender com ele! Nossas aproximações às vezes são de interesse, de afirmar nosso lado de saber, ter e poder. Isto atinge nossa formação, nossa eclesialidade e vivência comum. Nem sempre foi priorizado o âmbito d

Santo Antônio de Sant'Anna Galvão, homem de paz e caridade

Frei Galvão era cheio do espírito da caridade, não media sacrifícios para aliviar os sofrimentos alheios Conhecido como “o homem da paz e da caridade”, Antônio de Sant’Anna Galvão, popularmente conhecido como Frei Galvão nasceu no dia 10 de maio de 1739, na cidade de Guaratinguetá (SP). Filho de Antônio Galvão, português natural da cidade de Faro em Portugal, e de Isabel Leite de Barros, natural da cidade de Pindamonhangaba, em São Paulo. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestígio social e influência política. O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, mandou Antônio, com a idade de 13 anos, à Bahia, a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. Em 1760, ingressou no noviciado da Província Franciscana da Imaculada Conceição, no Convento de São Boaventura do Macacu, na Capitania do Rio de Janeiro. Foi ordenado sacerd

Frei Galvão – Assistente espiritual da Ordem Terceira

Em 09 de agosto de 1776, Frei Galvão foi empossado no cargo de comissário da Ordem Terceira da Penitência de São Francisco (Hoje Ordem Franciscana Secular). É interessante saber que quando foi nomeado para dar Assistência Espiritual à Ordem Terceira, Frei Galvão encontrou resistência por parte de alguns dos irmãos da Fraternidade. O motivo dessa resistência nada teve a ver com a pessoa de Frei Galvão. É que os membros dessa fraternidade eram muito apegados ao Comissário anterior, Frei Inácio do Nascimento Sales, e não conformados com a sua transferência para a cidade de Itu, pressionaram o Padre Provincial para que revogasse essa transferência. Mas não foram atendidos . Ao contrário, foi lhes dado a garantia de que o Frei Galvão que substituiria Frei Inácio seria do agrado de todos. Aos poucos com muita atuação competente e atenciosa, foi conquistando a simpatia da fraternidade, que lhe devotava profunda amizade e admiração. Desenvolveu sábias medidas à respeit

Visita da Fraternidade ao Museu de Arte Sacra no Mosteiro da Luz

Aconteceu no sábado dia 15/07/17 a visita da Fraternidade Chagas ao Museu de Arte Sacra no Mosteiro da Luz. Apreciamos as belas peças do referido museu, imagens, relíquias, quadros, etc. Muitos dos quais parecidos com os do acervo da Venerável Ordem Terceira. E juntos sonhamos de ter com a graça de Deus um espaço expositivo tão bonito e seguro como o do museu no Mosteiro da Luz. A seguir participamos da Celebração da Santa Eucaristia presidida pelo nosso Assistente Espiritual Frei Gustavo G Medella, OFM. Ao final rezamos como fraternidade junto ao túmulo de Santo Antônio de Sant’Anna Galvão. Agradecemos e fizemos preces ao Frei Galvão que no passado foi Assistente Espiritual de nossa Fraternidade das Chagas. Com muita fotos e sorrisos vivenciamos uma linda tarde de alegria fraterna. Que Deus abençoe a todos os participantes. E o Senhor me deu irmãos...! Fraternalmente, Maria Nascimento      

Concerto na Igreja das Chagas - 18/07

São Bento, Pai do monaquismo ocidental

Em 1964, Paulo VI declarava São Bento padroeiro principal da Europa, tributando desse modo justo reconhecimento ao santo a quem a civilização europeia deve muito. Nascido Benedetto da Nórcia, foi um monge italiano, fundador da Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo. Foi o criador da Regra de São Bento, um dos mais importantes e utilizados regulamentos de vida monástica, inspiração de muitas outras comunidades religiosas. Era irmão gêmeo de Santa Escolástica. Foi designado patrono da Alemanha também. É venerado não apenas por católicos, como também por ortodoxos. Foi o fundador da Abadia do Monte Cassino, na Itália, destruída durante a Segunda Guerra Mundial e posteriormente restaurada. Quatro anos antes do seu nascimento, que foi em Núrcia, pelo ano de 480, o bárbaro rei dos hérulos matou o último imperador romano, fechou definitivamente o capítulo do domínio de Roma: a sobrevivência da cultura romana só foi possível através do empenho religioso e cultu

Custódia celebra 800 anos de presença franciscana

Jerusalém – Os 800 anos da presença franciscana na Terra Santa (1217 – 2017) serão celebrados com diversas iniciativas, sendo o ápice das celebrações no mês de outubro. O logotipo das comemorações traz o célebre ícone de São Francisco chegando de barco em Acre (norte de Israel), a Cruz da Custódia e o número “800” em destaque. Também foram criados banners alusivos em diversas línguas que enfatizam a importância da recorrência. Segundo explicou o Frei Narcyz Klimas, arquivista da Custódia e Presidente do Comitê organizativo, eles serão enviados “a todos os Comissariados da Terra Santa e a todos os Conventos no Líbano, Síria, Jordânia, Egito, Rodes, Chipre, Washington, Itália e Espanha”. “Desde o início do ano já se pensava em como celebrar este importante aniversário”, revelou o religioso, explicando que mesmo as pessoas começavam a perguntar a respeito e a interessar-se. Uma das tantas iniciativas foi a peregrinação a Acre. Assim, em 11 de junho, um ônibus com frades partiu

Universidade cria o “Cantinho do Patrono”

O Curso de Engenharia de Produção da Universidade São Francisco (USF) – Campus Bragança Paulista, visando o tripé “ensino-pesquisa-extensão”, iniciou em fevereiro do ano passado os Projetos Integradores com a finalidade de incorporar as disciplinas de cada semestre nas quais os alunos estejam matriculados. Além delas, é levado em conta as dez grandes áreas de atuação do engenheiro de produção, incentivando com isso os alunos a desenvolverem projetos onde coloquem a teoria na prática. Mas, como todo profissional, além de ter conhecimentos técnicos é necessário ter formação humana, ser um indivíduo que cultive a solidariedade, a humildade e, principalmente, busque ser uma pessoa cada vez melhor. Levando-se em conta a missão da Universidade – Produzir e difundir o conhecimento, libertar o ser humano pelo diálogo entre a ciência e a fé e promover fraternidade e solidariedade, mediante a prática do bem e consequentemente construção da paz – surgiu a ideia, em conversa com a Pastoral

Santa Isabel de Portugal

Viúva da Terceira Ordem (1271-1336).  Canonizada por Urbano VIII no dia 25 de maio de 1625. Isabel nasceu na Espanha, em 1271. Entre seus antepassados estão muitos santos, reis e imperadores. Era filha de Pedro II, rei de Aragão, que, no entanto, era um jovem príncipe quando ela nasceu. Sem querer ocupar-se com a educação da filha, o monarca determinou que fosse cuidada pelo avô, Tiago I, que se convertera ao cristianismo e levava uma vida voltada para a fé. Sorte da pequena futura rainha, que recebeu, então, uma formação perfeita e digna no seguimento de Cristo. Tinha apenas doze anos quando foi pedida em casamento por três príncipes, como nos contos de fadas. Seu pai escolheu o herdeiro do trono de Portugal, dom Dinis. Esse casamento significou para Isabel uma coroa de rainha e uma cruz de martírio, que carregou com humildade e galhardia nos anos seguintes de sua vida. Isabel é tida como uma das rainhas mais belas das cortes espanhola e portuguesa; além disso, possuía u