No sétimo dia, o Senhor descansou de toda sua obra, como lemos no livro do Gênesis. Os Padres da Igreja interpretaram o Sábado Santo como o ‘shabat’ de Cristo depois de sua obra de recriação do homem pela Cruz. Como Deus depois da criação havia descansado no sétimo dia, da mesma forma Jesus chega ao repouso depois da obra da nova criação, da obra da salvação. A ausência de liturgia eucarística daria como que uma forma de sacramento a este vazio. Como se a ausência, o vazio, pertencesse à profundidade da fé. Sabemos que todo relacionamento de amor que não assume a provação do vazio e da ausência vive num voltar-se para um espelho, para a ilusão e a posse. A Igreja, no sábado, faz a vigília na oração.
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