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Mostrando postagens de janeiro, 2017

Evangélicos participam das Missões Franciscanas

Moacir Beggo Mais de 500 jovens serão acolhidos nesta quinta-feira (19/1) pela Fraternidade São Boaventura de Rondinha e pelo Serviço de Animação Vocacional da Província Franciscana da Imaculada Conceição, dando início à quarta edição das Missões Franciscanas da Juventude. O encontro, que começa às 9 horas desta quinta-feira, terminará ao meio-dia de domingo, em Curitiba (veja programação ao lado). Segundo Frei Diego Atalino de Melo, o animador provincial deste evento, as Missões são um espaço de convivência, partilha e troca de experiências entre os jovens que vivem no grande território da Província. É também um momento forte de espiritualidade e diálogo ecumênico. O frade não esconde a alegria de ver o engajamento e comprometimento dos jovens com as Missões. “A juventude mostra que assumiu o seu protagonismo na Igreja, na evangelização, na construção de um mundo melhor. Fato é que nós temos aí, em pleno mês de janeiro, mês de férias, mais de 500 jovens que saem de suas casas para i

Papa: os cristãos sejam corajosos e não estacionados

Cidade do Vaticano (RV) - Sejam cristãos corajosos, ancorados na esperança e capazes de suportar momentos difíceis. Esta é a forte exortação do Papa na Missa matutina na Casa Santa Marta nesta terça-feira, (17/01). Os cristãos preguiçosos, ao invés, são parados, destacou Francisco, e para eles a Igreja é um belo estacionamento. O Papa desenvolve a sua homilia partindo da Leitura da Carta aos Hebreus. O zelo de que fala, a coragem de ir avante deve ser a nossa atitude diante da vida, como os que treinavam no estádio para vencer. Mas a Leitura fala também da preguiça, que é o contrário da coragem. “Viver na geladeira”, sintetizou o Papa, “para que tudo permaneça assim”: “Os cristãos preguiçosos, os cristãos que não têm vontade de ir avante, os cristãos que não lutam para fazer as coisas mudarem, coisas novas, coisas que fariam bem a todos se mudassem. São os preguiçosos, os cristãos estacionados: encontraram na Igreja um belo estacionamento. E quando digo cristãos, digo leigos, pad

Para onde sopram os ventos (II)

Frei Almir Guimarães 1. Para que o amanhã da Ordem Franciscana Secular tenha força e vigor será fundamental que as pessoas que nela ingressem tenham clareza a respeito de um chamamento, de uma vocação. Não se trata de inscrever-se numa pia associação de fiéis de boa vontade, apenas desejosos de rezar juntos. Trata-se de pessoas que, depois de um certo discernimento, chegaram à conclusão de que podem chegar a uma santidade de vida e dar uma colaboração efetiva à Igreja e ao mundo ingressando nas fileiras de uma fraternidade franciscana. De alguma forma, trata-se de uma consagração da vida a Deus e aos irmãos. São pessoas que experimentam o Evangelho como algo que tem que ser vivido em profundidade. Com sua opção e escolha “fazem diferença”. 2. Os que começam sua caminhada na OFS e nela progridem são pessoas que desejam iluminar a sua vida com a claridade do Evangelho. Leitura, meditação, jogo de movimento entre leitura das páginas, encontro com Cristo e a vida. Tais pessoas des

Para onde sopram os ventos? (I)

Frei Almir Guimarães 1. É curto o espaço entre nosso nascer e o fim de nossa aventura existencial. Tudo passa depressa. Passamos nós, passa o tempo, passam todas as coisas, passam as pessoas e passam as modas. A criança começa a caminhar, falar e viver. Vem o tempo da juventude, tempo dos projetos e depois das concretizações. Chega o tempo da maturidade. Todos sentimos que a vida vai se escoando por entre nossos dedos. Podemos viver por viver. Podemos simplesmente viver pelo fluir dos acontecimentos ou dar um sentido aos dias que se sucedem: casamento, família, trabalho profissional, cuidado pelos parentes mais próximos, educação dos filhos, saúde e doença, vida e morte. Entre o momento que não existíamos e aquele em que seremos levados ao cemitério ou ao crematório aconteceu a vida, a nossa vida, que ninguém pode viver em nosso lugar. 2. Somos católicos. Não queremos que o adjetivo “católico” seja para nós simplesmente um rótulo. Num determinado momento de nossa vida deixamos

Missa pelo 30º dia de falecimento de Dom Paulo Evaristo Arns

Dia de Reis e da Epifania do Senhor

A origem oriental desta solenidade está implícita no seu nome: Epifania (revelação, manifestação). Os latinos usavam a denominação festividade da declaração ou aparição com o significado de revelação da divindade de Cristo ao mundo pagão através da adoração dos magos, aos judeus com o batismo nas águas do Jordão e aos discípulos com o milagre das bodas de Caná.  O “Dia de Reis” é uma das festas tradicionais mais singelas celebrada em todo o mundo católico. Neste dia se comemora a visita de um grupo de reis magos (Mt 2 1 -12), vindos do Oriente, para adorar a “Epifania do Senhor”. Ou seja, o nascimento de Jesus, o Filho por Deus enviado, para a salvação da humanidade. O termo “mago” vem do antigo idioma persa e serviu para indicar o país de suas origens: a Pérsia. Eram reis, porque é um dos sinônimos daquela palavra, também usada para nomear os sábios discípulos de uma seita que cultuava um só Deus. Portanto, não eram astrólogos nem bruxos, ao contrário, eram inimigos destas engan