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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Mostra Caminho da Penitência: têxteis litúrgicos do Tempo da Quaresma

"Na exposição são apresentadas vinte e três peças, datadas entre os séculos XVIII a XX, pertencentes do Acervo Histórico-Artístico da Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência da Cidade de São Paulo (VOTSFPCSP). Em tecidos de cor roxa, usados no Tempo da Quaresma, simbolizando a penitência e a conversão, as peças apresentam austeridade e nobreza presentes em seus acabamentos (damascos, brocados e cetins) e ornamentos (cravos, coroas de espinhos, entre outros) percebidos nas casulas, estolas, manípulos e capa de asperge. A exposição é fruto dos estudos da Profª Me. Rosângela Aparecida da Conceição, realizada no acervo e na documentação da VOTSFPCSP, que é parte de sua pesquisa "Indumentária e têxteis litúrgicos nas coleções brasileiras de arte sacra". Agradecimentos aos irmãos da VOTSFPCSP, em especial a Ministra Irmã Maria Nascimento Silva e aos membros do Conselho 2012 a 2015, ao Prof. Dr. Percival Tirapeli, Prof. Dr. Luciano Migliaccio, Pro

Papa: o verdadeiro jejum vem do coração

Cidade do Vaticano (RV) – Os cristãos, especialmente na Quaresma, são chamados a viver coerentemente o amor a Deus e o amor ao próximo. Este é um dos trechos da homilia que Francisco pronuncio una Missa celebrada na manhã desta sexta-feira na Casa Santa Marta. O Papa se inspirou na primeira Leitura extraída do Livro de Isaías, em que o povo se lamenta a Deus por não ouvir seus jejuns. Para o Pontífice, é preciso distinguir entre “o formal e o real”. Ou seja, de que adianta jejuar, não comer carne, e depois brigar ou explorar os funcionários? Eis o motivo pelo qual Jesus condenou os fariseus, porque faziam “tantas observações exteriores, mas sem a verdade do coração”. O amor a Deus e ao homem estão unidos O jejum que Jesus quer, ao invés, é o que desfaz as cadeias injustas, liberta oprimidos, veste quem está nu, faz justiça. “Este é o verdadeiro jejum – reiterou o Papa – o jejum que não é somente exterior, uma lei externa, mas deve vir do coração”: “E nas tábuas da lei há o preceito em

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma

Fortalecei os vossos corações (Tg 5, 8) Amados irmãos e irmãs, Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um «tempo favorável» de graça (cf. 2 Cor 6, 2). Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: «Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro» (1 Jo 4, 19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem no coração cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma d

Quarta-feira de Cinzas – Ressuscitar das Cinzas

Quarenta dias antes da Páscoa, a Igreja abre solenemente o tempo de penitência, chamado Quaresma, em preparação para a celebração da Páscoa. É a Quarta-feira de Cinzas, entre nós bastante prejudicada pelo carnaval. Neste dia, após a Liturgia da Palavra, em que se proclama o trecho do Evangelho em que Cristo recomenda a oração, o jejum e a esmola como exercícios de conversão (cf. Mt 6,1-18), realiza-se o rito da imposição das cinzas. Elas são sinal de penitência, no sentido de conversão. A conversão consiste, sobretudo, no reconhecimento de nossa condição de criaturas limitadas, mortais e pecadoras. No gesto de imposição das cinzas sobre a cabeça das pessoas, o sacerdote ou o ministro diz: “Convertei-vos e crede no Evangelho”. A conversão consiste em crer no Evangelho. Crer é aderir a ele, viver segundo os ensinamentos do Senhor Jesus. Pode-se usar também a fórmula tradicional: “Lembra-te que és pó e ao pó hás de voltar”. Numa das orações de bênção das cinzas se diz: “Reconhecendo que s

Começa nesta quarta-feira de Cinzas o tempo da Quaresma

Ter-se-á sempre em vista que a Quaresma constituía preparação para o Tríduo Pascal da Paixão-Morte, Sepultura e Ressurreição do Senhor Jesus, celebrado de quinta-feira à noite até o domingo da Ressurreição. A Quarta-feira de Cinzas abre este tempo de conversão e de penitência, fazendo a proposta da observância quaresmal da oração, do jejum e da esmola. Seguem todos os anos os dois domingos com temática fixa, variando apenas conforme os Evangelistas do ano. No 1º Domingo da Quaresma: As tentações de Jesus no deserto; 2º Domingo: a transfiguração do Senhor. Jesus é o modelo da vida de penitência dos cristãos. O Jesus que jejua, o Jesus que se dedica à oração, deve ser visto à luz do Cristo transfigurado. Toda a caminhada da conversão dos cristãos só tem sentido à luz da ressurreição pregustada no Tabor. A partir do 3º Domingo temos uma diversificação, conforme os ciclos do Ano A, B e C. O Ano A apresenta a temática batismal. O Batismo será revivido no Tríduo pascal e especialmente na
“O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Me 1 0,45). Vida que resgata vidas! O Crucificado como servo das dores! A morte que liberta da escravidão e concede a dignidade de servir como Deus serve! Deus servo, Jesus Cristo, que concede a toda pessoa batizada o dom de ser serviço para os irmãos e irmãs. Quaresma é tempo de abertura para o mistério da dor e da morte, da cruz, do Crucificado. Nele, somos conduzidos à graça da vida plena, à ressurreição. Ressurreição, transformação no mistério da dor, da morte, da Cruz. Quaresma, caminho de identificação com Cristo, pede de nós jejum, oração, esmola. Jejum é um abster-se, um esvaziar-se, um abrir-se. No vazio de nós mesmos, somos fecundados pela suavidade da gratuidade. Jesus crucificado, vazio de si, é entrega suave-sofrida ao Pai: “em tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). No jejum, somos reintegrados! A oração é aproximação, nova relação, exposição, busca de atingimento pel

Santa Marta: Papa oferece Missa pelos cristãos decapitados

Cidade do Vaticano (RV) – “Ofereçamos esta Missa pelos nossos 21 irmãos coptas, degolados pelo único motivo de serem cristãos”: assim, o Papa iniciou a missa desta terça-feira (17/02), celebrada na capela da Casa Santa Marta. “Rezemos por eles, para que o Senhor os acolha como mártires, por suas famílias, pelo meu irmão Tawadros, que tanto sofre”, disse Francisco, que citou o Salmo 31: “Javé, eu me abrigo em ti. Sê para mim um forte rochedo, uma casa fortificada que me salve; guia-me por teu nome”. O homem é capaz de destruição O Papa desenvolveu a sua homilia a partir do trecho do Gênesis, que mostra a ira de Deus pela malvadeza do homem e que preanuncia o dilúvio universal. O homem, constatou Francisco com pesar, “parece ser mais poderoso do que Deus”, “é capaz de destruir as coisas boas que Ele fez”. Nos primeiros capítulos da Bíblia, prosseguiu, há muitos exemplos – de Sodoma e Gomorra à Torre de Babel – em que o homem mostra a sua malvadeza. Um mal, disse, que se aninha no íntim

Papa aos novos Cardeais: "É no Evangelho dos marginalizados que se descobre e revela a nossa credibilidade"

Cidade do Vaticano (RV) – “Servir aos outros é nosso único título de honra!”. O Papa Francisco celebrou com os novos cardeais na Basílica de São Pedro na manhã deste domingo (15/02), exortando-os a seguir a lógica de Jesus e o caminho da Igreja: acolher e integrar os que batem à porta, mas também ir buscar, sem medo e preconceito, os distantes. O Santo Padre dedicou sua longa e articulada homilia à compaixão de Jesus diante da marginalização e a sua vontade de integração. Inspirado na Liturgia do dia, o Papa explicou que Jesus se deixa “envolver na dor e nas necessidades das pessoas”, Jesus tem um coração que “não se envergonha de ter compaixão”, uma compaixão, voltada a reintegrar o marginalizado. Para ilustrar esta marginalização, Francisco toma como exemplo o leproso, que pela antiga lei, era “afastado e marginalizado pela comunidade”, considerado impuro. E o objetivo era “salvar os sãos e proteger os justos”, marginalizando assim o “perigo” e tratando sem piedade o contagiado: “

Nossa Senhora de Lourdes

A Virgem Maria se apresentou como a Imaculada Conceição, confirmando assim o dogma decretado anos antes. Foi no ano de 1858 que a Virgem Santíssima apareceu, nas cercanias de Lourdes, França, na gruta Massabielle, a uma jovem chamada Santa Marie-Bernard Soubirous ou Santa Bernadete. Essa santa deixou por escrito um testemunho que entrou para o ofício das leituras do dia de hoje. “Certo dia, fui com duas meninas às margens do Rio Gave buscar lenha. Ouvi um barulho, voltei-me para o prado, mas não vi movimento nas árvores. Levantei a cabeça e olhei para a gruta. Vi, então, uma senhora vestida de branco; tinha um vestido alvo com uma faixa azul celeste na cintura e uma rosa de ouro em cada pé, da cor do rosário que trazia com ela. Somente na terceira vez, a Senhora me falou e perguntou-me se eu queria voltar ali durante quinze dias. Durante quinze dias lá voltei e a Senhora apareceu-me todos os dias, com exceção de uma segunda e uma sexta-feira. Repetiu-me, vária vezes, que dissesse aos

A fraternidade vai até o irmão

Irmãos e Irmãs, Paz e bem! Domingo dia 08 de fevereiro saí em missão ás 12:15 horas de casa (zona oeste) para visitar o Irmão Francisco Alves que reside na Zona Sul. Após um longo caminho de aproximadamente 03 horas em 04 ônibus cheguei à sua casa às 14:45 horas.  Ele e sua esposa D. Vitória me receberam com grande alegria e ternura. Estavam terminando de preparar o almoço. Conversamos, almoçamos, conheci a casa. Depois fui visitar seu atelier de trabalho: a estamparia de uniformes, camisetas. Ele ainda faz pequenos serviços e do qual por muitos anos sustentou sua família. Ganhei de presente um lindo avental.  O Irmão Francisco está no SEI (Serviço aos enfermos e idosos) há algum tempo. É idoso e com muitas enfermidades. Por isso não participa efetivamente da vida em fraternidade. Agora a fraternidade vai até o irmão. Passamos duas horas bem agradáveis. Ao final rezamos e nos despedimos com amor fraterno. Hora de voltar para casa. A longa distância não é empecilho pa

Papa: preservar a Criação é a tarefa dos cristãos, não só dos ecologistas

Cidade do Vaticano (RV) - Os cristãos são chamados a preservar a Criação. Foi o que destacou Francisco na Missa da manhã desta segunda-feira (09/02), celebrada na capela da Casa Santa Marta. O Papa falou sobre a “segunda criação” atuada por Jesus, que “recriou” o que foi destruído pelo pecado. Deus criou o universo, mas a criação não acabou. “Ele continuamente ampara aquilo que criou”. O Pontífice desenvolveu a sua homilia refletindo sobre o trecho do Gênesis, na primeira leitura, que narra a criação do Universo. No Evangelho de hoje, comentou, vemos “a outra criação de Deus”, “Jesus, que vem para re-criar o que foi destruído pelo pecado”. A resposta à criação de Deus Jesus está entre as pessoas e salva quem é tocado por Ele: é a “re-criação”. “Esta ‘segunda criação – relevou Francisco – é mais maravilhosa do que a primeira. Mas há “outro trabalho”, o da “perseverança na fé”, feito pelo Espírito Santo: “Deus trabalha, continua a trabalhar, e nós podemos nos perguntar como devemos respo

Neste domingo: a solicitude de Deus que nos desconcerta

Frei Gustavo Medella As considerações de Jó diante da fragilidade da própria vida trazem em si resignação e certa melancolia. Colocam-nos face a face com o precário e provisório que a vida humana traz em si. Chegam a espantar. Causam-nos desconforto. São desconcertantes e fazem parecer ridícula qualquer atitude de prepotência, arrogância e orgulho que possamos trazer em nosso iludido coração. “Lembra-te que minha vida é apenas um sopro” (Jó 7,7). E é neste “sopro” de cinquenta, sessenta, “setenta e poucos” anos – ou pouco mais ou pouco menos – que somos chamados a dar o melhor de nós, a nos superar. São Paulo encontrou o sentido de sua vida na pregação do Evangelho. Entregou-se todo inteiro à causa do Cristo: “Pregar o Evangelho para mim não é motivo de glória. É antes uma necessidade para mim, uma imposição. Ai de mim se eu não pregar o Evangelho” (1Cor 9,16). Esta entrega generosa de São Paulo o faz grande em sua pequenez e confere a ele a maturidade de quem se doa integralmente, s

Audiência: os pais devem ser doces e firmes com os filhos

Cidade do Vaticano (RV) – Na Sala Paulo VI, o Papa recebeu cerca de sete mil fiéis para a Audiência Geral desta quarta-feira (04/02). Sob o som de “Solo lo pido a Dios”, tocado ao vivo na Sala, o Papa percorreu o corredor central para saudar e receber o carinho dos peregrinos, que saúdam entusiasmados o Pontífice. Em sua catequese , o Papa voltou a falar do papel dos pais na família, desta vez ressaltando os aspectos positivos. “Toda família necessita do pai”, constatou Francisco, que se inspirou nas seguintes palavras do Livro dos Provérbios: “Meu filho, se o teu coração é sábio, meu coração também se alegrará”. “Este pai não diz que se orgulha porque o filho é como ele”, explicou o Papa, mas diz algo bem mais importante, isto é: que se alegra toda vez que o filho age com sabedoria e retidão. E um pai sabe bem quanto custa transmitir esta herança. Proximidade, doçura e firmeza são atitudes necessárias – e que só podem ser manifestadas com um pai presente na família. “O pai de

Religiosos se reúnem no Convento São Francisco para celebrar o dia da Vida Consagrada

Frei Gustavo Medella Centenas de religiosos de toda a Arquidiocese se reuniram nesta segunda-feira, dia 02 de fevereiro, na Igreja do Convento São Francisco, para celebrar a Solenidade da Apresentação do Senhor, dia em que também se recorda a vida consagrada na Igreja. As atividades, coordenadas pelo núcleo paulista da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), tiveram início às 13h30, com a Adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo Bispo Auxiliar de São Paulo e responsável pela Vida Religiosa na Arquidiocese, Dom Julio Endi Akamini. Em seguida, a assembleia, formada por religiosos e também leigos e leigas em geral, se dirigiu para a Igreja da São Francisco das Chagas, da Ordem Franciscana Secular, que fica ao lado do convento, onde teve início a celebração da Missa Solene, presidida pelo Arcebispo de São Paulo, o Cardeal Dom Odilo Scherer, com a acolhida da Assembleia e a bênção das velas, conforme prescreve o Missal Romano. Em seguida, todos se dirigiram em procissão lumin