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Mostrando postagens de dezembro, 2014

Retrospectiva 2014

Este ano de 2014 foi repleto de muitas emoções!  A grande alegria foi a Reabertura da Igreja em maio com a presença do Governador do Estado, Dr. Geraldo Alckmin para entrega das Obras de Restauro da Igreja das Chagas! A igreja ficou cheia de autoridades, convidados, imprensa, Povo de Deus. A alegria estava no ar! Nas pessoas que admiravam a beleza da igreja depois de quase sete anos fechada. Tudo era festa! A Festa da reabertura da Igreja das Chagas! Logo em seguida, no domingo da Ascensão do Senhor, 1º de junho, o Cardeal Dom Odilo Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, presidiu a celebração, às 9 horas, tendo como concelebrantes o Ministro Provincial Frei Fidêncio Vanboemmel, da Província Franciscana da Imaculada Conceição, e o pároco e reitor do Santuário e Convento São Francisco, Frei Luiz Henrique de Aquino. Quanta emoção para a preparação da missa! Quanta alegria! Quantas coisas a providenciar para a liturgia! Contamos com o coral da Catedral...

Feliz Natal!

A Encarnação do verbo eterno de Deus

Na noite luminosa do Natal celebra-se o mistério central da nossa fé: o Verbo eterno de Deus, “subsistindo na condição de Deus, não pretendeu reter para si ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo por solidariedade aos homens” (Fl 2,6-7). Esse hino sublinha o empenho pessoal do Filho de Deus que renuncia absolutamente a si mesmo e assume a condição de servo (natureza humana), embora subsistindo na condição divina. O Verbo eterno (Lógos em grego), o Filho de Deus Pai, assume a natureza humana de Jesus, ao encarnar-se no seio da Virgem Maria. Não pode haver maior paradoxo à razão humana do que dizer que o Deus experimentado e vivido pelo cristianismo não é somente o Deus transcendente, eterno e infinito, mas é também o Deus que se autocomunica, por Sua livre graça, na pequenez e na fragilidade de uma criança. Como entender que este homem, criado no tempo, seja ao mesmo tempo Deus? Isso é um escândalo para os judeus e para todos os que adoram e venera

Natividade

Até o fim de sua vida, Francisco foi solícito em desejar acima de tudo o Espírito do Senhor. E o Espírito não cessou de conduzi-lo num caminho de renúncia de si sempre mais profunda. Mas este despojamento íntimo, longe de ser um empobrecimento de sua verdadeira personalidade, abria nele um espaço cada vez maior de acolhimento, uma capacidade crescente de comunhão e de fraternidade. Nada retendo para si, ele tornou-se presente a toda criatura. Sua pobreza era sua riqueza, a chave do Reino. No espírito de doçura, Francisco nascia ao mesmo tempo para Deus, para o mundo e para si mesmo. Não há melhor maneira de compreender esse itinerário do que invocando aquele acontecimento que iluminou seus últimos anos. Mais que um simples episódio maravilhoso na sua vida, o Natal que ele celebrou, três anos antes de sua morte, entre as pessoas simples da montanha, foi uma experiência mística, um novo nascimento. Seu primeiro biógrafo não se enganou. Naquela noite, diz ele, Francisco se fez “menino c

A Mensagem Franciscana do Presépio

Segundo a tradição, a primeira representação visualizada, teatralizada e celebrada de um presépio aconteceu no ano de 1223, num bosque próximo de Greccio, na Úmbria, região italiana. Quem tomou esta iniciativa foi Francisco de Assis, e ,com isso, ele passa a ser o primeiro a organizar de um modo plástico a cena da Encarnação do Filho de Deus. Não é de se discutir se o fato é verídico ou legendário, pois Francisco de Assis foi um apaixonado pelo modo como Deus fez morada no mundo dos humanos, e certamente, mais do que palavras quis mostrar o maior evento de todos os tempos: na carne de um Menino, Deus está para sempre no meio de nós. Vejamos o texto das Fontes Franciscanas: “A mais sublime vontade, o principal desejo e supremo propósito dele era observar em tudo e por tudo o Santo Evangelho, seguir perfeitamente a doutrina, imitar e seguir os passos de Nosso Senhor Jesus Cristo com toda a vigilância, com todo o empenho, com todo o desejo da mente e com todo o fervor do coração. Record

Francisco e o presépio

Nós todos aprendemos a gostar de São Francisco ao longo de nossa vida. Encontramos vestígios dele no rosto de certos irmãos e de muitas irmãs. Difícil dizer o que mais encanta. Tudo nele é força na fragilidade e ternura vigorosa. Por vezes, por vezes mesmo, ele nos lembra Cristo Jesus. Os dois se parecem demais. Gostamos de vê-lo, simples, despojado, caminhando pelas ruas, dizendo que o Amor não é amado. Vai gastando todas as suas energias para dizer a todos os homens que será preciso mudar o coração, fazer penitência. Ficamos extasiados ao vê-lo passar horas, noites e dias em oração. Ele é o amante das grutas e dos espaços virgens onde a mão humana pouco se faz presente. A impressão que se tem é que Francisco faz sua vida desenrolar-se continuamente na presença de Deus. Ele não é homem de oração. No dizer de Celano, ele é a própria oração. Tarefa alguma pode fazer com que venhamos a perder o espírito de oração e da santa devoção. Por sua vida, ele assim nos ensina. Gostamos de freq

São Francisco e o Natal

Para São Francisco, o Natal é a festa das festas, porque o Filho de Deus se revestiu da verdadeira carne da nossa frágil humanidade, para a nossa salvação; e por isso quer que seja celebrado com alegria e generosidade para com os pobres e mesmo para com todos os animais. Numa singular intuição une e funde o mistério da encarnação, na pobreza e humildade, com a eucaristia. Por isso quer “ver”, com os próprios olhos do corpo, o Natal da celebração eucarística, e criar um ambiente sugestivo para um encontro real com Jesus eucarístico, acolhido na humildade de uma gruta. Assim é o presépio de Greccio, no Natal de 1223. Aquilo que Francisco quer ver e fazer entender é a pobreza-humilhação do Filho de Deus na sua vinda ao mundo, tal qual acontece diariamente na eucaristia. O binômio Belém-eucaristia é de tradição bem mais antiga, que vê o altar como presépio. Francisco tem a originalidade de atualizá-lo em formas plásticas e simples, ao vivo. Seu desejo era o de fazer nascer Jesus menino

A chegada de um Menino

Juízes 13, 2-7.24-25; Lucas 1, 5-25 Estamos perto do Natal. Entre nossos companheiros do tempo do Advento contamos com João Batista. O evangelho deste dia nos fala da anunciação do anjo a Zacarias. Deus acaba com a tristeza desse casal que não tinha filhos. Sigamos as informações de Lucas. Zacarias era sacerdote do grupo de Abia. Isabel, sua esposa, era descendente de Aarão. Ambos viviam a dor de não terem filhos. Os dois eram fidelíssimos ao Senhor. Exercendo suas funções no templo, Zacarias é visitado pelo alto. “Não tenhas medo, Zacarias, porque Deus ouviu tua súplica. Tua esposa, Isabel, vai ter um filho e lhe darás o nome de João. Tu ficarás alegre e feliz e muita gente se alegrará com o nascimento do menino porque ele vai ser grande diante do Senhor”. Há a alegria do anúncio da chegada de um filho. Encerra-se o tempo do luto e da tristeza. O menino que vai chegar reconduzirá muitos do povo de Israel ao Senhor. Ele, de alguma forma, será uma nova versão de Elias, o

Alegria de quem não perde a esperança

Isaías 61, 1-2.10-11; 1Tessalonicenses; João 1,6-8.19-28 Este domingo é conhecido como domingo da alegria, “gaudete”. Nestes dias que antecedem a comemoração do Natal do Menino somos convidados a vivenciar uma profunda alegria. A carta aos Tessalonicenses lembra: “Estai sempre alegres no Senhor”. Toda a leitura de Isaías nos convida a viver no júbilo. • “A liturgia de hoje é banhada na alegria. Alegria do antigo povo de Israel, que, de volta do exílio, mas ainda não estabelecido, espera dias melhores para breve; pois o profeta lhe é enviado com uma missão particular do Senhor (isto significa unção, Is 61,1); anunciar a boa nova da perfeita restauração da paz e da justiça, ao povo oprimido: os pobres, os sofridos, os cativos, os sofridos; proclamar um ano de graça, isto é, um ano sabático, um jubileu, instituições de Israel para restabelecer na sociedade, chances iguais para casa um (devolução das terras hipotecadas, libertação dos escravos etc.). A perspectiva de tal restauração da har

CELEBRA

                   CELEBRAÇÃO PENITENCIAL DE ADVENTO C O N V I T E  Queridas Irmãs e Irmãos da OFS, Religiosas e Religiosos. PAZ E BEM! “É PARA A LIBERDADE QUE CRISTO NOS LIBERTOU!” (Gl 5,1) Ao longo do ano que estamos encerrando a Igreja nos convidou para refletirmos sobre a Fraternidade e o Tráfico humano e para lutarmos pela promoção da defesa e da liberdade da vida de todos os nossos irmãos. Aproximamo-nos da festa do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo e agora somos convidados a acolhermos Deus que se faz homem, assume nossa condição mortal e que morar em nossos corações. Jesus nasce justamente para nos libertar plenamente para Deus, tirando-nos da escravidão do pecado e da morte. Como Família Franciscana queremos celebrar a misericórdia de Deus através de nossa celebração penitencial do Advento, para a qual convidamos a todos: os nossos irmãos. DATA: Dia 13 de Dezembro de 2014 HORÁRIO: De 09 até 11horas. ONDE: Convento São Francisco de Assis

Programe em sua agenda, sábado dia 13/12/14, às 13h. Não perca!!

O que está por trás da festa do Natal

Frei Luiz Iakovacz Quando chega dezembro, todos, quase que automaticamente, nos ligamos ao Natal, a festa mais esperada do ano. Com oferta de empregos temporários e o décimo terceiro nas mãos, o comércio explora, exaustivamente, a compra de presentes; doam-se Cestas de Natal; empresas e pastorais promovem encerramento das atividades com ‘amigo secreto’; a Ceia é recheada de comida-bebida e troca de presentes; outros viajam para encontrarem familiares; e muito mais! Nós, cristãos, precisamos priorizar Jesus Cristo. Ele não é um acréscimo ao que foi dito acima, mas a essência de tudo. Para isso, a Igreja oferece vários meios, sendo que a Liturgia é o principal deles. O profeta Isaías anuncia que o Messias nascerá de uma donzela (Is 7,14) e que se chamará “Príncipe da Paz” (Is 9,5); por isso, uma das realidades dos tempos messiânicos é a harmonia entre os seres humanos e, estes, com a natureza (Is 11,6-9). João Batista é a voz que grita, conclamando o povo a uma verdadeira conversão, ap

Imaculada Conceição de Maria

O dogma da Imaculada Conceição de Maria é um dos dogmas mais queridos ao coração do povo cristão. Os dogmas da Igreja são as verdades que não mudam nunca, que fortalecem a fé que carregamos dentro de nós e que não renunciamos nunca. A convicção da pureza completa da Mãe de Deus, Maria, ou seja, esse dogma, foi definida em 1854, pelo papa Pio IX, através da bula “Ineffabilis Deus”, mas antes disso a devoção popular à Imaculada Conceição de Maria já era extensa. A festa já existia no Oriente e na Itália meridional, então dominada pelos bizantinos, desde o século VII. A festa não existia, oficialmente, no calendário da Igreja. Os estudos e discussões teológicas avançaram através dos tempos sem um consenso positivo. Quem resolveu a questão foi um frade franciscano escocês e grande doutor em teologia chamado bem-aventurado João Duns Scoto, que morreu em 1308. Na linha de pensamento de são Francisco de Assis, ele defendeu a Conceição Imaculada de Maria como início do projeto central de D

“Tudo começou naquela noite do Oriente”

Frei Almir Ribeiro Guimarães Nós, que somos discípulos de Jesus, gostamos muito dos dias de dezembro quando cantamos loas ao Menino das Palhas. Crianças, homens maduros e os já envelhecidos caminhamos todos rumo à celebração do Natal através das preparações sólidas e belas do tempo do Advento. Em lá chegando extasiamo-nos diante da maneira singela e pobre como Deus resolveu se manifestar. Natal é bem mais do que luzes que cintilam, do que brilho da purpurina, do que as árvores com suas bolas e um certo sentimento “adocicado” que pode tomar conta de nós. Natal e uma criança, é fragilidade, simplicidade. O Deus de todas as grandezas e de todos os tempos resolve fazer caminhada conosco. Não hesita, como diz a Carta aos Filipenses, em tomar a condição humana, a fragilidade humana, a posição do servo. Quando queremos dizer da beleza do Natal nada melhor do que exprimi-lo com o símbolo da criança indefesa deitada nas palhas. Singeleza, simplicidade, carinho, visita do Alto que se faz na po

Convite para missa de sufrágio Frei Agostinho Salvador Piccolo, OFM

Irmãos e Irmãs, Paz e Bem! Faleceu no dia 28/11/14, Frei Agostinho Salvador Piccolo, OFM. A Fraternidade esteve representada na missa de corpo presente na Igreja do Pari. Dentre os inúmeros serviços que prestou à comunidade em seus 63 anos de Vida franciscana, está a Assistência Espiritual nas Chagas de 30/03/10 a dezembro de 2012. Sempre gentil, estudioso, acolhedor, extrema delicadeza com todos. Estava sempre presente aos Encontros de Formação e Reuniões de Conselho da fraternidade.  Gostava muito de estar com os jovens. Sempre que podia dividia o tempo entre a OFS e a Jufra.  Ficava radiante quando o assunto era o Corinthians! Guardamos dele um profundo carinho. Ele chegou até nós num momento bem difícil, pois estávamos começando como um novo Conselho.  Sua presença e atenção ajudaram muito na caminhada do Conselho e com os irmãos na fraternidade. Louvamos a Deus pelos seus 84 anos de vida passados nesse mundo. E agora está em plenitude nos B

São Francisco Xavier, grande santo missionário

A Igreja que na sua essência é missionária, teve no século XV e XVI um grande impulso do Espírito Santo para evangelizar a América e o Oriente. No Oriente, São Francisco Xavier destacou-se com uma santidade que o levou a ousadia de fundar várias missões, a ponto de ser conhecido como “São Paulo do Oriente”. Francisco nasceu no castelo de Xavier, na Espanha, a 7 de abril de 1506, sofreu com a guerra, onde aprendeu a nobreza e a valentia; com dezoito anos foi para Paris estudar, tornando-se doutor e professor. Vaidoso e ambicioso, buscava a glória de si até conhecer Inácio de Loyola, com quem fez amizade; e que sempre repetia ao novo amigo: “Francisco, que adianta o homem ganhar o mundo inteiro se perder a sua alma?” Com o tempo, e intercessão de Inácio, o coração de Francisco foi cedendo ao amor de Jesus, até que entrou no verdadeiro processo de conversão; o resultado se vê no fato de ter se tornado cofundador da Companhia de Jesus. Já como Padre, e empenhado no caminho da santidade,

Na audiência, Papa enaltece o valor de acolher refugiados

Cidade do Vaticano (RV) – Quarta-feira de tempo coberto e chuva na capital italiana. Os cerca de 10 mil fiéis e turistas presentes encontraram lugar para se sentar nas cadeiras dispostas da Praça São Pedro para a audiência geral. Antes de começar o encontro, Francisco passou na Sala Paulo VI para saudar pessoalmente os idosos e enfermos. Já na Praça, depois do tradicional giro em papamóvel, Francisco pediu aos presentes que cumprimentassem, com um aplauso, estas pessoas que, por causa do mau tempo, acompanhavam o encontro através de telões. A catequese do Bispo de Roma verteu sobre a sua peregrinação à Turquia, de sexta-feira, 28, a domingo, 30 de novembro. O Papa agradeceu aos fiéis por terem rezado, antes, pelo bom êxito da visita e pediu agora que deem graças ao Senhor pelos frutos que ela pode dar no diálogo com os irmãos ortodoxos e muçulmanos e na construção da paz entre os povos. O Pontífice fez um agradecimento formal a todas as autoridades civis e religiosas que o acolheram