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Mostrando postagens de outubro, 2013

Quando algum dos nossos termina sua caminhada…

 Caminho… Caminhada… É comum, na espiritualidade, lançar-se mão desta metáfora no intuito de ilustrar o dinamismo da história humana. A vida não é estática. É movimento, mudança, percurso, trajeto. Não poucas vezes, na Sagrada Escritura e na vida dos Santos, o caminho se apresenta como rota de conversão, de amadurecimento, de tomada das grandes decisões. Basta recordar a peregrinação do Povo de Israel, 40 anos pelo deserto, retornando do exílio para a terra prometida, das muitas andanças de Jesus Cristo e de Francisco de Assis, quando este volta das Apúlias para sua terra natal, com desejo ardente de atender ao convite do Senhor. Movimento, mudança, questionamento e insegurança quase sempre são elementos constituintes destas caminhadas. Na vida individual tal fenômeno também é perceptível: cada pessoa experimenta na própria história os efeitos do caminho empreendido. Relações, decisões, alegrias, decepções e dúvidas dão a tônica desta caminhada, até o dia em que, às vezes lent

Flores da Noite

Falamos mais da lua e das estrelas, das luzes e mistérios da noite, mas e a presença das flores da noite? A escuridão pode esconder formas e cores, mas não consegue esconder o seu perfume. A camélia,  o jasmim, a dama da noite, enfim tantas flores espalham muito mais seus odores quando não são vistas. No anonimato da escuridão, protegidas pelas sombras, regadas pelo frescor do orvalho, banhadas pela luz da lua, energizadas pelas estrelas, revelam uma presença sutil, perene, atraente. Elas lembram o mistério encontro entre Deus e os seres humanos, uma união invisível, mas real, algo que não se vê, porem se sente, uma beleza, um perfume que ocultam mistérios, mas que entram em nossos sentidos e dizem: aqui estou!!!

Frei Galvão

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão, foi um frade católico e Dirigente Espiritual em tempos passados em nossa Fraternidade das Chagas. Aos 21 anos, em 15 de abril de 1760, Galvão desistiu do futuro promissor – visto a influência de sua família na sociedade – e se tornou um noviçp no Convento de São Boaventura de Macacu, em Rio de Janeiro Lá, ele adotou o nome religioso de Antônio de Sant'Ana Galvão em homenagem à devoção de sua família a Santa Ana. Em 1770, foi convidado para fazer parte da Academia Paulista de Letras, chamada de "Academia dos Felizes". Na segunda sessão literária, realizada em março de 1770, Galvão declamou com sucesso, em latim , dezesseis peças de sua autoria, todas dedicadas a Santa Ana. Declamou também dois hinos , uma ode , um ritmo e doze epigramas . Suas composições são bem metrificadas e dotadas de profundo sentimento religioso e patriótico. BEATIFICAÇÃO - Em 25 de outubro de 1

Especial: Frei Galvão - Assistente Espiritual - OFS

 SANTO ANTONIO DE SANTANA GALVÃO, ASSISTENTE ESPIRITUAL DA ATUAL ORDEM FRANCISCANA SECULAR - OFS Num contexto cultural e religioso completamente diferente dos dias de hoje, de 1.777 a 1819 (até três anos antes de sua morte), Frei Antonio de Santana Galvão ocupou-se em diversos períodos com o serviço da assistência espiritual à então chamada Terceira Ordem Franciscana, TOF, do Largo São Francisco em São Paulo. Naquele tempo a ‘Mesa Diretora’ da TOF apresentava três nomes de Frades ao Provincial que nomeava o Comissário. Em 18 de outubro de 1776, consta que ele exerceu a função de ‘Comissário Visitador’ da TOF de São Francisco. No ano seguinte foi nomeado ‘Comissário’. A Capital de São Paulo era centro de partida dos bandeirantes – descobridores de minas de pedras preciosas e muitos deles se tornaram membros da Fraternidade, cujos corpos ainda hoje estão abrigados no Jazigo das dependências que atualmente estão em fase de restauro. A população crescia em torno das a

Especial: Frei Galvão - Aspectos da Espiritualidade e do Apostolado

  Dom Frei Caetano Ferrari 1 – Místico e Contemplativo: Homem de oração e devoto de Nossa Senhora Frei Galvão distingue-se, primeiramente, por uma rica “espiritualidade franciscana e mariana”. Um verdadeiro filho de São Francisco: homem de oração, de vida simples e penitente. Um devoto apaixonado de Nossa Senhora: no dia em que professou na Ordem, fez “juramento de defesa à Imaculada Conceição” como era costume naquele tempo. Os Frades eram defensores do privilégio da Conceição Imaculada, cujo dogma só foi proclamado em 1854. Mas, 4 anos depois da ordenação, aprofundou aquele compromisso, assinando com o próprio sangue uma “Cédula irrevogável de filial entrega a Maria Santíssima, minha Senhora, digna Mãe e Advogada”, pela qual consagrava-se “como filho e perpétuo escravo” da Mãe de Deus. Era uma espiritualidade que nasceu e se alimentava de uma forte experiência de Deus. E se manifestava em convicções e atitudes muito claras e firmes: absoluta confiança na Providência Divina

Especial: Frei Galvão - Uma vida no Convento São Francisco (SP)

  Desde que foi transferido para o Convento São Francisco de São Paulo, para fazer os estudos de Filosofia e Teologia, em 24 de junho de 1762, Frei Galvão não deixou mais a capital paulista. Até a sua morte, em 1822, ele viveu como frade do Convento. Mesmo residindo no Recolhimento da Luz, a partir de 1819, ele não deixou de ser frade com residência no Convento dos franciscanos. Para residir no recolhimento, teve autorização dos superiores franciscanos e do Bispo. Portanto, durante 60 anos, Frei Galvão construiu uma história no Convento São Francisco. O Convento São Francisco foi uma das grandes casas de formação para religiosos e candidatos ao clero secular. Os frades que lá moravam dedicavam-se a todos os tipos de trabalhos apostólicos, como também à pregação de missões populares pelo interior da Capitania. Segundo o livro “História e Vida de Frei Galvão”, de Frei Paulo Back, durante esse tempo de estudos, em São Paulo, o jovem sacerdote Frei Antônio de Sant’Ana Galvão come

Santo Antônio de Sant’Ana Galvão

  Muito mais do que “milagreiros”, os santos são para nós um exemplo de amor a Jesus e ao próximo. Em Santo Antônio de Sant’Ana Galvão podemos ver isso bem claramente. Tanto é, que ele não é conhecido apenas por seus milagres, mas especialmente por causa da sua atividade apostólica na região Sudeste e Paraná, que o fez conhecido como Defensor da Justiça, Paz e Caridade, Padroeiro da Construção Civil, “Doçura de Deus”, como definiu João Paulo II. Frei Galvão foi canonizado no dia 11 de maio de 2007, pelo Papa Bento XVI, em uma grande celebração no Campo de Marte, em São Paulo. Mas liturgicamente, o dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão é comemorado em 25 de outubro, a data da sua beatificação pelo saudoso Papa João Paulo II. Frei Galvão morreu em 23 de dezembro de 1822 e está sepultado no Mosteiro da Luz, em São Paulo. Contudo, este santo brasileiro, que era frade desta Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, viveu 60 anos no Convento São Francisco, no Largo

Visita Fraterna Pastoral

Nos dias 19 e 20 de outubro a Fraternidade das Chagas recebeu a visita fraterna pastoral do regional. No sábado o encontro foi com os membros do Conselho. Colocamos nossas atividades, prestação de contas e dificuldades na caminhada. Contamos com as presenças de Frei Anacleto, OFM, irmã Denize, ministra regional e irmão Deivid (conselheiro do 3º distrito). Contamos também durante todo o tempo com a presença do Frei Gustavo Medella, OFM, nosso Assistente Espiritual. À tarde fomos visitar as irmãs Helena e Yvone, no Centro de promoção Humana Lar Vicentino. Elas estão bem. Tiramos fotos, conversamos. Foi muito bom! No domingo após a Celebração Eucarística o Irmão Deivid conduziu os trabalhos com todos os irmãos da Fraternidade. Dividimos em 05 grupos para reflexão dos pontos positivos e negativos na caminhada da Fraternidade no decorrer desse ano de 2013. Ao final   os irmãos colocaram de maneira simples o parecer de cada grupo, ao que o visitador já fazia uma refle

São Lucas

  Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Foi escrito sob o signo da fé, nos tempos em que isso podia custar a própria vida. Mas falou em nascimento e ressurreição, perdão e conversão, na salvação de toda a humanidade. Além do terceiro evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva, relatando os acontecimentos de Jerusalém, Antioquia e Damasco, deixando-nos o testemunho do Cristo da bondade, da doçura e da paz. Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por São Paulo. No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando São Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-s

Perfeita Alegria

   DA VERDADEIRA E PERFEITA ALEGRIA   Um dia o bem-aventurado Francisco, perto de Santa Maria dos Anjos, chamou a Frei Leão e lhe disse: "Frei Leão, escreve".   Este respondeu: "Eis-me pronto". "Escreve - disse - o que é a verdadeira alegria". "Vem um mensageiro e diz que todos os mestres de Paris entraram na Ordem”; Escreve: não está aí a verdadeira alegria. E igualmente que entraram na Ordem todos os prelados de Além-Alpes, arcebispos e bispos, o próprio rei da França e o da Inglaterra; Escreve: não está ai a verdadeira alegria. E se receberes a notícia de que todos os meus irmãos foram pregar aos infiéis e converteram a todos para a fé, ou que eu recebi tanta graça de Deus que curo os enfermos e faço muitos milagres: “digo-te que em tudo isso não está a verdadeira alegria". "Mas, o que é a verdadeira alegria?" "Eis que volto de Perusa no meio da noite, chego aqui num inverno

Homenagem ao Dia do Professor!

Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.  Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.  E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar.   Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.   Parabéns, Professor!!   Cora Coralina

Mensagem do Papa Francisco - Aparecida 12/10/2013

  Amados irmãos e irmãs, Nesta noite, sinto-me unido a todos vocês na oração do Santo Rosário e da Adoração Eucarística sob o olhar da Virgem Maria. O olhar! Como é importante! Quantas coisas podem ser ditas com um olhar! Estima, encorajamento, compaixão, amor, mas também censura, inveja, soberba, até mesmo ódio. Muitas vezes o olhar diz mais que as palavras, ou diz aquilo que as palavras não conseguem ou não ousam dizer. Para quem olha a Virgem Maria? Olha para todos nós, cada um de nós. E como é que nos olha? Olha-nos como Mãe, com ternura, com misericórdia, com amor. Assim olhou para o filho Jesus, em todos os momentos da sua vida, gozosos, luminosos, dolorosos, gloriosos, como contemplamos nos Mistérios do Santo Rosário, simplesmente com amor. Quando estamos cansados, desanimados, oprimidos pelos problemas, olhemos para Maria, sintamos o seu olhar que diz ao nosso coração: 'Coragem, filho, estou aqui Eu que te sustento!' Nossa Senhora conhece-nos bem, é mãe, sabe b

Louvor e Súplica a Nossa Senhora Aparecida

Oh! Senhora Imaculada Conceição de Aparecida, como sois Mãe bondosa e amável! Vós nos destes Jesus Cristo, que veio nos salvar das consequências do pecado; vieste-nos ensinar a conquistar a verdadeira felicidade e estais sempre presente na história da humanidade. O mundo é grande e povoado de gente com hábitos, condutas e costumes os mais diversos. Mas vós apareceis sempre como uma de nós, para nos orientar e nos demonstrar o vosso amor e que é possível realizá-lo. Assim, vós aparecestes em Lourdes, no Carmelo, em Guadalupe, em Fátima e em outras partes do mundo. E viestes até nós para se revelar ao povo brasileiro, na simples e pequena imagem da Imaculada Conceição “pescada” no Rio Paraíba e recebendo o nome de “Aparecida”. E, como sempre, escolhestes pessoas simples, como os pescadores João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia, pois os mais simples têm o coração aberto para receber o vosso amor. Senhora da Imaculada Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil, vós que